No aguardo da Reforma da Previdência, o número de desemprego cresce desde 2017 no Brasil. O mercado de trabalho continua bastante escasso e deteriorado, os brasileiros encontram cada vez mais dificuldades de conseguir um emprego, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Com base em micro dados da Pnase contínua, o Ipea informou que no primeiro trimestre de 2015, 17,4% das pessoas desocupadas estão na situação de desemprego há mais de 2 anos. Já em 2019, esse percentual avançou para 24,8%, correspondente a 3,3 milhões de pessoas.
As mulheres foram as mais afetadas, segundo o Ipea, elas correspondem a cerca de 28,8% de desemprego há mais de 2 anos, enquanto os homens a apenas 20,3%. As regiões mais afetadas foram a Norte e Nordeste.
Os homens, trabalhadores jovens foram muito afetados, segundo o órgão vinculado ao Ministério da Economia, pois o índice de desemprego cresceu muito nessa facha etária, pois imagine um jovem, no início de sua carreira, tendo que enfrentar um desemprego há mais de 2 anos, desmotiva qualquer um.
Com uma visão mais ampla, o índice de desemprego total foi de 42,4% entre o primeiro trimestre de 2015 e 2019, segundo o Ipea.
Segundo o Pnad Contínua, a taxa de desemprego em abril ficou em 12,5%, sendo 0,4 pontos menos que o ano anterior.
Já no último trimestre, a taxa de desocupados vem mantendo uma redução, sendo 12% em fevereiro, março e abril de 2019.