A preocupação com o desenvolvimento econômico do Brasil é grande devido às mudanças que ocorreram nos últimos anos. Muitos economistas preveem mudanças drásticas nesse ano no poder de compra do brasileiro, porém outros não veem dessa maneira.
A equipe econômica de Henrique Meirelles, ministro da fazenda, candidato à presidência, tem várias propagandas de como mudar a economia. Na primeira quinzena de dezembro foram coletados dados de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará abaixo de 3% no final do ano, menor índice desde 1998, no regime de metas. O preço dos alimentos diminuiu drasticamente devido a safra agrícola gigantesca que ocorreu, o que resultou num alívio direto no bolso dos cidadãos brasileiros. A taxa de juros tende a diminuir mais ainda nesse ano de 2018.
O quadro parece favorável pois em 2016 o governo cumpriu suas metas, aprovou uma emenda constitucional que impõe um teto para o crescimento do gasto público e aprovou a ampla reforma da previdência. Com isso, o governo teria mais dinheiro para estimular a geração de empregos, e isso foi tudo que os empresários e mercantes esperavam.
A aprovação da reforma trabalhista em 2017 foi crucial para reduzir o desemprego e a informalidade, flexibilizou os salários e diminuiu o custo do trabalho para as empresas. A taxa de desemprego, no trimestre encerrado em outubro de 2017, diminuiu para 12,2%, anteriormente sendo 13,7% no primeiro trimestre. No exterior não houveram mudanças que não beneficiassem o Brasil. O nosso país teve uma ampla oferta de dinheiro nos países desenvolvidos, de primeiro mundo, e terminou 2017 com um saldo recorde na balança comercial, ou seja, exportações foram em maior quantidade que importações. Isso serve de defesa externa em algum caso de confusão internacional, pois mostra que o Brasil cumpre com as suas dívidas externas e que está apto a negociar, assim os investidores estrangeiros podem trazer novos recursos para ampliar os negócios do Brasil.
Com a aprovação de novas regras para o investimento no setor de petróleo, a atração de investimentos que estavam suspensos aumenta e isso gera mais empregos, um bom sinal para o desenvolvimento econômico brasileiro. Outra reforma tributária seria essencial para o aumento da produtividade nos negócios brasileiros, mas não é tão urgente como parece.
Dessa maneira, o desenvolvimento econômico do Brasil não depende somente do que acontece no exterior, mas sim também do brasileiro, para que eleja o eleitor que melhor representará o Brasil.